segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Carnaval, S. Valentim e Gripe

Carnaval, S. Valentim e Gripe - as celebrações cá de casa na última semana! 

A loucura. 

É o samba da febre; o love da ranhoca; a balada da tosse e do espirro.

São as noites mal dormidas, não de folia, mas de carinho parental.

Resta o mimo e os abraços. Resta o carinho. Resta a cumplicidade e partilha entre os manos.

São os horários dos medicamentos apontados num papel.

Resta a pouca sanidade nestas cabeças com pouco descanso...

São os dois doentes ao mesmo tempo, pela primeira vez!

É o agradecer por ter apenas acontecido agora. É o agradecer por ser uma situação rara. É o agradecer por ser apenas uma gripe. 

E bora lá... Gripe vai-te embora que queremos passear!!!

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Dia de S. Valentim

Dizem que é Dia de S. Valentim! Dia do amor, do tipo mais puro e abrangente. Dia dos afetos. Dia de mostrarmos ao mundo que amamos. Dia de mostrarmos ao mundo que não estamos sós. Que há amor à nossa volta. Muito, pouco, com grandes ou pequenas demonstrações, mas há...

As montras disfarçam todo o sentido deste dia. Fala-se em namoro e falta dele. Fala-se em momentos especiais. Há uma invasão de vermelho e corações. 

Desapareceram os postais. As mensagens que marcam as origens deste dia especial. Uma troca de mensagens do amor mais puro. Aquele que existe em todas as boas relações. Sejam elas carnais, reais, utópicas ou morais. 

Surgiram as caixas de chocolates e as rosas encarnadas. Os peluches e o "I love you". 

E as pessoas esquecem-se que não há datas para momentos especiais. As pessoas esquecem-se que toda a vida é especial. Que todos os dias há amor à nossa volta. Que, em qualquer dia, pode haver uma invasão de vermelho e corações. Que, em qualquer dia, uma rosa ou um chocolate é bem recebido.

E as pessoas esquecem-se que hoje é Dia de S. Valentim e não Dia dos Namorados...



terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

O preço de um filho

Sei que devo ter um problema qualquer com o "gene da maternidade". Não consigo assumir que não vou ter mais filhos, apesar do meu lado racional me lembrar constantemente dessa situação. Por mim, havia pelo menos mais um. Mas sei que não é assim...

Talvez por isso, me custe escutar certos comentários que soam a barbaridades aos meus ouvidos. Ter um filho não é uma decisão fácil ou que deva ser tomada de ânimo leve. Exige compromisso e investimento emocional e económico. Talvez por isso, me custe tanto ver um filho ser comparado a um animal de estimação.

Valorizo os animais de estimação e respeito quem opta por ter um. Aprecio quem os respeita e os trata bem. Agora, compará-los a um filho ou escutar "prefiro comprar um cão a ter outro filho", custa ouvir.

Um filho tem um preço alto, mas é o nosso maior investimento!Talvez, o melhor! Que pode sempre ser complementado com um cão, mas não substituído...