quarta-feira, 27 de setembro de 2017

All we need is love...

A troca de olhares, as borboletas na barriga, o toque temeroso, a ansiedade de estar juntos... o primeiro amor!

A adolescência, o sonho, a inconsequência, o mundo aos nossos pés.

A vida... mãe, madrasta, generosa, desafiadora.

A rotina, a responsabilidade, a monotonia, a culpa, o deixa andar.

A juventude, a conquista, a perda, a luta.

O reviver, o querer, o retornar, o desejar.

O primeiro amor... sempre o primeiro amor...

O beijo, aquele beijo. O toque, aquele toque. A ansiedade, aquele querer...

Amor... Só precisamos de saber viver o amor...

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Festa do Outono em Serralves

Pela primeira vez, a Festa do Outono em Serralves teve o verdadeiro tempo de Outono... O dia começou com o sol algo tímido e uma temperatura amena que convidava à festa. O calor de outros anos fugiu e o dia terminou com uma chuva miudinha que afugentou os mais temerosos.

Um dia cheio, excelente para as famílias. Uma oportunidade única que demonstra que a cultura deve ser para todos.

E ouve teatro, música, dança, histórias, vida rural, arte e mais arte. E houve sorrisos e gargalhadas. E houve palha pelo ar e tintas a experimentar. E houve conhecer e aprender. E houve piquenique com e sem farnel.

E houve famílias felizes...








sexta-feira, 15 de setembro de 2017

O regresso à escola e os irmãos

Os pais dão vivas pelo regresso à escola e pelo fim dos longos três meses de férias.

Os professores começam a luta pela sobrevivência durante os próximos longos nove meses de aulas.

E os irmãos que perdem os companheiros de brincadeira de férias? Como sobrevivem à sua ausência? 

A tristeza no olhar... O choro na despedida ao portão da escola, enquanto a vê ao longe... A ausência do brilho no olhar... A questão constante: "A Anita?"

Os manos deviam poder ir à escola, qual anjo da guarda, qual companheiro de jornada...


quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Ela sobreviveu ao primeiro dia

A ansiedade era muita (parece que o gene materno anda por lá, para grande infelicidade minha).

Não falava nos amigos ausentes. Não falava na escola nova. Apenas falava no seu grande receio.

Temia a chacota alheia por não saber ler e escrever. O mais natural para uma estreante no 1.º ciclo.

E lá foi ela, qual descobridor em busca de um mundo novo. À descoberta!

E regressou cheia de histórias e aventuras. Feliz!

Ela venceu os seus dragões. Enfrentou-os com a força da inocência.

Amanhã, começo a enfrentar os meus, com a ausência de uma maturidade necessária. 

Amanhã, quero começar a vencer os meus dragões. 

Amanhã, quero sobreviver ao meu primeiro dia, com a felicidade dela!!!

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

A escola

Setembro chegou...

Para mim, o início das incertezas, da neura, dos receios.

O mês mais difícil do ano para mim...

O mês que mais me desgasta e me maltrata.

Setembro chegou...

O início do percurso dela... Chegou o 1.º ano... Chegou a "escola dos grandes"... Chegou as incertezas dela; os receios dela... 

Que setembro não lhe traga neura.

Que setembro lhe traga novidade... alegria... vontade de descobrir.

Que setembro afaste a minha neura do meu tesouro precioso.

Que setembro me traga forças para lhe abrir as portas do mundo!

Amanhã, dás mais um passo... Amanhã, obrigas-me a crescer mais um pouco.

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Abençoados avós

Felizes daqueles que podem contar com o apoio dos avós na educação dos seus filhos.

Felizes das crianças que podem receber todo o mimo dos seus avós.

Felizes dos avós que querem e sabem ser avós.

Felizes as minhas crias por terem uma avó que desfruta, verdadeiramente, do seu papel nas suas vidas.



Feliz sou eu por ter tantas aventuras com os meus avós para recordar.  

O avô brinca e estraga. A avó mima e educa.

O avô constrói e, tantas vezes, destrói só para nos ver sorrir. A avó adoça a boca e enche a barriga.

O avô realiza sonhos. A avó entrelaça ilusões.

O avô e a avó duram para sempre no nosso coração. 

O avô e a avó velam os sonhos; guiam a vida; iluminam caminhos.

sábado, 2 de setembro de 2017

Eles crescem mesmo tão rápido!!

Vejo, neles, como o tempo passa rápido demais. E assusto-me!! Receio! Temo!

Ela desafia-me; testa-me; leva-me aos limites. Mascara os seus medos numa falsa rebeldia. Esconde-se, mostrando-se ao mundo.

Ele, numa fase ambígua. Tão boa e, ao mesmo tempo, tão má. Tanto é um bebé doce, como o menino crescido e atrevido. 

Eles esgotam-me e enchem-me a alma. Sugam-me toda a energia e enchem-me de brilho o olhar. 

Eu sonho ser a mãe do Ruca... Ou, talvez, só um bocadinho... para não ser muito aborrecido.


Eles descobrem o mundo e eu amparo-os, tentando dar-lhes a liberdade... Eles crescem à velocidade da luz.